Silêncio
Nenhum ruído
Pela aresta da janela
Através da escuridão
De um chão batido
Vejo um homem perdido
Um som de um violino
Um mendigo esquecido
Um rapaz deprimido
Um casal namorando
Um amor proibido
Um bandido assaltando um carro
Um vulto escondido
Fumando um cigarro
Fecho as cortinas
Penso em tomar alguma bebida
Qualquer trago...
Masco um chiclete
Como um chocolate meio amargo
E permaneço deitado
Ouvindo o silêncio naufragado
Entrando por uma fresta
Junto ao assovio do vento