O marinheiro







Era uma vez
Um marinheiro,
Um marinheiro
Que navegava
Pelo mar,
Num imenso
Oceano meio verde,
Meio azul-lilás!
Ele não sabia
O que ele queria
Encontrar...
Uma sereia, um
Golfinho,
Uma baleia,
Ou
Um tesouro,
Uma pérola perdida,
Talvez esquecida
Nas profundezas
Do seu mar!



Seu barco
Balançava
Sem parar
Pra
Lá e pra cá
E o marinheiro
Nem pensava
Em enjoar,
Apenas olhava
Para os desenhos
De tantas constelações
Que rabiscavam o
Céu!
O marinheiro
Era um jovem
E bravo coronel
Tinha uma luneta
Para observar
Os planetas
Além do céu!
Tinha ao
Seu lado muitos
Peixes e gaivotas
Para contar as
Suas mil histórias,
Viagens e lorotas...
O marinheiro
Um homem
Solteiro, navegador
Falava com os
Pássaros e tocava
Sua gaita pensando
No amor!
No seu amor
Pelo mar e por
Novas terras
E descobrimentos
Um marujo, um
Capitão que
Tinha todo o
Tempo do mundo
Para sonhar e ler
As estrelas do universo!
Nossa, como ele
Estava imerso
No alto daquele
Convés,
Às vezes, ele
Ancorava seu barco
E molhava seus pés
Numa praia deserta,
Numa praia qualquer!
Ele vivia sozinho,
Sem filhos
Sem mulher,
Apenas com seu
Cachimbo na boca
E com a ressaca
Das marés!
A luz do farol
Iluminava seus
Sonhos e seus
Trajetos,
Ele, o marinheiro,
Não costumava
Viajar em ângulo
Reto e assim
Ele conhecia
Muitos territórios,
Mares, continentes
E ilhas!
No polo Norte
Ele viu ursos polares
No polo Sul
Ele viu pinguins esquiando
Nas geleiras e
O brilho da estrela
Antares! 
E em seu navio
Ele tinha muitos
Livros em suas
Prateleiras que
Ficavam sobre
Sua cama.
Navegar era
Amar a vida,
Amar o mar...
Na companhia  do
Sol ao dia e
Na companhia
Da lua à noite!
Apesar de enfrentar
Muitas tempestades
E gigantes maremotos
O marinheiro
Tinha saudades
De alguém
Que ele
Conhecera
Na foto de um
Passado que ficou
Para trás...
Mas
O silêncio
Do mar lhe
Trazia paz
E jaz a lenda
Que esse marinheiro
Já foi visto em
Horizontes sem fim
Deixa, deixa
O mar trazer
Ele
De volta
Pra mim!



 

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